Imagem da lateral da busca
Limpa os float da busca

Um pouco sobre componentes

Resistores
Imagem

O QUE É

Resistores são componentes usados para dificultar a passagem da corrente elétrica e diminuir a tensão em vários pontos de um circuito eletrônico. Ao lado você encontra a barra de MENU. Basta clicar nela para navegar na explicação deste componente:
Imagem

CÓDIGO DE CORES E LEITURA DE RESISTORES

Os resistores são medidos em OHM ( Ω ). Em alguns tipos este valor já vem indicado direto no corpo em forma de número. Porém a maioria usa um sistema de anéis coloridos para indicar o valor, conforme visto abaixo
Imagem

LEI DE OHM

Esta lei relaciona a corrente elétrica que passa por um resistor com a tensão aplicada nos seus terminais. A corrente é medida em Ampère (A), a tensão em Volt (V) e a resistência em Ohm (Ω). Basta dividir a tensão pelo valor do resistor e saberemos a corrente que passa por ele. Veja abaixo:
Imagem

POTÊNCIA NOMINAL DO RESISTOR

É o máximo calor que um resistor pode suportar sem queimar. A potência nominal é indicada em WATT e depende do tamanho da peça. Os resistores de grafite e metalfilme tem potência nominal variando de 1/16 a 3 W. Os resistores de fio vão de 2 a 200 W. Abaixo vemos alguns exemplos:
Zoom in (real dimensions: 568 x 570)Imagem

RESISTORES NOS CIRCUITOS ELETRÔNICOS

Conforme vemos abaixo, eles são usados para diminuir ou dividir a tensão em vários pontos do circuitos. Desempenham papel fundamental na polarização dos transístores e CIs (circuitos integrados) que são os principais componentes dos circuitos eletrônicos:
Imagem

RESISTORES ESPECIAIS

Podemos dividí-los em duas categorias diferentes: Os de baixo valor (abaixo de 10 Ω com a 3ª faixa dourada ou prateada) e os de precisão (com 5 ou 6 faixas no corpo). Veja abaixo:

1. Resistores de baixo valor - Observe os exemplos abaixo como se a 3ª faixa for dourada, colocamos "vírgula" entre os dois primeiros ou dividimos o valor por 10. Se for prata, dividimos o valor por 100 ou colocamos "0," antes:
Imagem
2. Resistores de precisão - Observe abaixo como a leitura começa pela faixa mais fina. As três primeiras são números e a quarta são os zeros. A quinta é a tolerância (marrom - 1%, vermelho - 2%) e a sexta é o coeficiente de temperatura (quando usada):
Imagem

ASSOCIAÇÕES DE RESISTORES

Os resistores podem ser ligados em série, em paralelo ou de forma mista (série-paralelo) para a obtenção de um valor de resistência:

1. Em série - São ligados no mesmo fio, um após o outro como visto abaixo:
Imagem
a) A corrente elétrica é a mesma em todos;

b) A tensão se divide entre eles;

c) A resistência equivalente (Rt) é a soma do valor de todos.

2. Em paralelo - São ligados um ao lado do outro, nos mesmos pontos, como visto abaixo:
[img]2. Em paralelo - São ligados um ao lado do outro, nos mesmos pontos, como visto abaixo:
[/img]
a) A corrente se divide entre eles;

b) A tensão é a mesma em todos;

c) Se os valores forem iguais, divida o valor de um deles pela quantidade e se forem diferentes, multiplique os valores e divida pela soma dos mesmos.

Diodos
Imagem

O QUE É

O diodo é um componente formado por dois cristais semicondutores de silício ou germânio. Durante a fabricação, os semicondutores recebem a mistura de outras substâncias, formando assim um cristal P e um outro N. O terminal Precebe o nome de anodo e o N recebe o nome de catodo. Abaixo vemos o símbolo e aspecto deste componente:
Imagem

FUNCIONAMENTO DOS DIODOS

O diodo só conduz corrente elétrica quando a tensão do anodo for maior que a do catodo, portanto eles podem funcionar como chave interruptora. Abaixo vemos o esquema de funcionamento:
Imagem

DIODOS RETIFICADORES

São projetados para trabalharem com altas correntes (1 A para cima). Possuem o encapsulamento de "epoxi" e são encontrados em fontes de alimentação, amplificadores de potência e outros circuitos de altas correntes.

Alguns representantes desta categoria são: 1N4007 (de 1 A), 1N5404 (para 3 A) e os da série SKE. Nestes, o primeiro número indica a corrente máxima e o segundo, a tensão máxima. Ex: SKE1/08 é para 1 A e 800 V. Abaixo vemos alguns modelos de retificadores:
Imagem

DIODOS DE SINAL

São projetados para funcionarem com baixas correntes (menos de 1 A). Possuem o encapsulamento de vidro, podem ser de silício ou germânio e os encontraremos nos circuitos chaveadores ou retificadores de baixa corrente.

Alguns representantes desta categoria são: 1N4148, 1N4151, BAW62 (silício), 1N60, AA119, OA90 (germânio). Abaixo vemos estes tipos:
Imagem

DIODOS ZENERS

Estes diodos podem conduzir corrente no sentido inverso. Para isto devemos aplicar tensão igual ou maior que a indicada no corpo dele. Quando um zener está conduzindo no sentido inverso, ele mantém a tensão constante nos seus terminais. Portanto ele pode ser usado como estabilizador de tensão ou em circuitos de proteção. Abaixo vemos o funcionamento e alguns tipos de zener:

Os zeners padronizados são: 2V4, 2V7, 3, 3V3, 3V9, 4V3, 4V7, 5V1, 5V6, 6V2, 6V8, 7V5, 8V2, 9V1, 10, 12, 13, 15, 16, 18, 20, 22, 24, 27, 30, 33, 39, 43, 75, 91, 120, 130 V.
Imagem

FUNÇÕES DOS DIODOS

No circuito, eles fazem basicamente o papel de chaves liga/desliga. Encontraremos em fontes de alimentação, estabilizadores, circuitos de proteção, etc. Abaixo vemos um exemplo de diodos funcionando como retificadores de fonte de alimentação (transformando a corrente alternada em pulsante):
Imagem

FUNÇÕES DOS DIODOS

No circuito, eles fazem basicamente o papel de chaves liga/desliga. Encontraremos em fontes de alimentação, estabilizadores, circuitos de proteção, etc. Abaixo vemos um exemplo de diodos funcionando como retificadores de fonte de alimentação (transformando a corrente alternada em pulsante):
Imagem

PONTE RETIFICADORA


São 4 diodos interligados dentro de uma única cápsula. É usada para substituir os 4 diodos do circuito retificador de muitas fontes de alimentação. Sua principal vantagem é ocupar menos espaço que os diodos separados. Abaixo vemos o aspecto físico e o símbolo:
Imagem

LED
Imagem

O QUE É

LED (ou diodo emissor de luz) é um diodo especial feito de arseneto de gálio que acende quando polarizado no sentido direto. É usado nos circuitos como sinalizadores visuais. Abaixo vemos o símbolo e a posição dos terminais:
Imagem

FUNCIONAMENTO DO LED

Os LEDs funcionam da mesma forma que os diodos comuns, ou seja , só conduzem corrente elétrica quando a tensão do anodo for maior que a do catodo. Abaixo vemos o princípio:
Imagem

TIPOS DE LED

Os LEDs são classificados de acordo com a cor (vermelho, laranja, amarelo, verde, etc), com o formato (cilíndrico, quadrado, retangular, triangular, ou outro formato) e com o tamanho (3 ou 5 mm). Abaixo vemos alguns modelos de LEDs:
Imagem

RESISTOR EM SÉRIE COM O LED

Para o LED funcionar num circuito sem ter risco de queimar, vai um resistor ligado em série com ele. Para determinar o valor deste resistor é fácil. Basta subtrair da tensão de alimentação (V), a tensão sobre o LED (Vled) e dividir o resultado pela corrente que dê um bom brilho (10 mA = 0,01 A). A tensão do LED vermelho é 1,6 V, amarelo = 1,8 V e verde = 2,1 V. Abaixo vemos um exemplo:
Imagem

LEDS ESPECIAIS

Podemos incluir nesta categoria: Os LEDs duplos (dois Leds numa única peça com três terminais) e os LEDs infravermelhos que emitem uma luz invisível. O LED duplo é usado em monitores de computador e em alguns televisores. O infravermelho (ou infrared) é usado como transmissor de dados do controle-remoto. Abaixo vemos estes tipos:
Imagem

BOBINA E TRAFO
Imagem

O QUE É

Tanto a bobina (ou indutor) quanto o transformador (ou trafo) são componentes formados basicamente por fios enrolados em espiras. A bobina tem apenas um enrolamento, enquanto o transformador possui dois ou mais enrolamentos. Abaixo vemos alguns exemplos destes componentes:
Imagem

BOBINA

Também chamada de indutor é um componente formado por um fio enrolado em espiras. Quando passa corrente elétrica no fio da bobina, ela produz um campo magnético (igual ao de um ímã). Se a corrente for alternada, o campo produzido também será alternado e induzirá outra tensão na bobina. Esta tensão fica em oposição à tensão aplicada. Desta forma as bobinas dificultam a passagem da corrente alternada num circuito. Abaixo vemos alguns modelos de bobinas:
Imagem

INDUTÂNCIA

É a propriedade de uma bobina em criar o campo magnético e se opor a C.A. Depende da quantidade de espiras que a bobina tem. As bobinas pequenas são medidas em microhenrys (μH) e as grandes em Henrys (H). Algumas tem o valor indicado no corpo em forma de número. Outras usam o código de cores, conforme visto abaixo:
Imagem

TRANSFORMADOR (TRAFO)

É o componente formado por duas ou mais bobinas próximas, porém isoladas. Uma das bobinas recebe o nome deprimário e a outra é o secundário. Um trafo pode ter mais de um primário ou mais de um secundário. Aplicando tensão alternada no primário, este produz um campo magnético alternado o qual induzirá uma tensão também alternada no secundário. A tensão induzida no secundário pode ser maior, igual ou menor que a do primário dependendo da quantidade de espiras. Abaixo vemos um tipo de transformador e o símbolo:
Imagem

TIPOS DE TRANSFORMADORES DE ALIMENTAÇÃO

Alguns transformadores tem mais espiras no primário que no secundário. Desta forma eles diminuem a tensão, sendo chamados de redutores. Como exemplo citamos os transformadores usados na alimentação de rádios e aparelhos de som em geral. Outros possuem mais espiras no secundário, sendo chamados de elevadores. Como exemplos temos o transformador de alta tensão do forno microondas e o "fly-back" dos televisores. Abaixo temos exemplos destes tipos de transformadores:
Imagem

TRANSFORMADORES PARA 110 E 220 V

Nesta categoria temos os modelos com três fios no primário (um primário só) ou quatro fios no primário (na verdade são dois primários). Abaixo vemos os dois modelos e a maneira correta de ligá-los na chave 110/220 V do aparelho:
Imagem

BOBINAS DE FI

Na realidade estes componentes são transformadores blindados com um capacitor comum ligado em paralelo com o primário. Servem para deixar passar apenas o sinal de uma determinada faixa de frequência. São usados nos rádios AM (trabalhando na frequência de 455 KHz) e FM (trabalhando na frequência de 10,7 MHz). Possuem um parafuso para a calibração da frequência exata. Abaixo vemos este componente:
Imagem

CAPACITOR
Imagem

O QUE É

Capacitores são componentes usados em eletrônica como reservatórios de cargas elétricas. São formados por duas placas condutoras separadas por um isolante chamado "dielétrico". É o dielétrico que dá nome ao capacitor. Por exemplo se o capacitor é de cerâmica, na verdade é o dielétrico que é de cerâmica. Abaixo vemos o princípio de funcionamento do capacitor:
Imagem

CAPACITOR ELETROLÍTICO

Estes tipos possuem alta capacitância (valor) e são polarizados. Eles vêm com o valor indicado em microfarad (µF). São usados em filtros ou acoplamento em circuitos de baixa frequência ou em circuitos temporizadores. De acordo com a posição dos terminais do capacitor eletrolítico, podemos classificá-lo em radial ou axial. Possuem uma faixa no corpo que na maioria dos casos indica o pólo negativo dele. Abaixo vemos este componente:
Imagem

CAPACITORES DE POLIÉSTER

É formado internamente por uma tirinha de poliéster enrolada com duas tirinhas de papel metálico. Estes capacitores possuem valor médio, geralmente entre 1 nanofaraf (nF ou kpF) a 2,2 microfarad (µF). Não tem polaridade e são usados nos circuitos que trabalham em frequências mais altas. Antigamente estes capacitores possuiam anéis coloridos no corpo, sendo chamados de "zebrinha". Hoje em dia este tipo não é mais usado. Abaixo vemos alguns modelos:
Imagem

CAPACITORES DE CERÂMICA

Possuem internamente um lâmina de cerâmica. São usados em circuitos que trabalham com altas frequências. A maioria dos capacitores de cerâmica usados nos aparelhos eletrônicos possuem baixa capacitância (menos de 10 nF). Abaixo vemos alguns destes capacitores:
Imagem

OUTROS TIPOS DE CAPACITORES

Entre os capacitores menos usados, podemos citar o capacitor a óleo (foi muito usado antigamente em circuitos de alta tensão) e o capacitor de "poliestirol" ("styroflex"). Abaixo vemos estes tipos:
Imagem

CAPACITÂNCIA (VALOR DOS CAPACITORES)

É a propriedade do capacitor em armazenar cargas elétricas, quando aplicamos uma tensão nos seus terminais. É medida em Farad (F). Porém esta unidade é muito grande e na prática apenas são usadas as sub-unidades abaixo:

1 - Microfarad (μF) – É a maior unidade, sendo usada nos capacitores de alto valor (eletrolíticos)

2 - Nanofarad (nF ) ou (KpF) – É mil vezes menor que o μF, sendo usada nos capacitores comuns de médio valor.

3 - Picofarad (pF) – É um milhão de vezes menor que o μF, sendo usada nos capacitores comuns de baixo valor.

Como a relação entre elas é mil, basta levar a vírgula três casas para a esquerda ou para a direita:

Ex: 0,033 µF = 33 nF ; 1.500 pF = 1,5 nF ; 100 nF = 0,1 µF

Lembrando que para aumentar a unidade , a vírgula vai 3 casas para a esquerda e para diminuir a unidade, a vírgula vai 3 casas para a direita.

TENSÃO DE TRABALHO

É a máxima tensão que o capacitor pode receber nos seus terminais sem estourar. No circuito o capacitor sempre trabalha com uma tensão menor que a indicada no corpo dele. Na troca de um capacitor, sempre o faça por outro com a mesma tensão ou com tensão superior. Veja abaixo:
Imagem

LEITURA DOS CAPACITORES COMUNS

Clique sobre a foto do capacitor que você quer aprender como se faz a leitura. Apenas uma regra: O valor é o número indicado no corpo da seguinte forma: menor que 1 = µF; maior que 1 = pF. A letra é a tolerância: J = 5%; K = 10%; M = 20%:
Imagem

FUNÇÕES DO CAPACITOR NO CIRCUITO ELETRÔNICO

Os capacitores podem ser usados com filtro de fonte de alimentação, transformando corrente pulsante em contínua e também servem para bloquear C.C. e deixar passar apenas C.A. Quanto maior o valor do capacitor ou a frequência da C.A., mais fácil para passar pelo capacitor. Também são usados para sintonizar determinados circuitos. Abaixo vemos os circuitos usando capacitores para estas finalidades:
Imagem

ASSOCIAÇÕES DE CAPACITORES

Assim como fazemos com resistores, os capacitores também podem ser interligados para obtermos um determinado valor de capacitância. Podemos ligar os capacitores em série ou em paralelo, como veremos abaixo:

1. Associação em série - Os capacitores são ligados no mesmo fio, um após o outro, como podemos ver abaixo:
Imagem
Para calcular a capacitância equivalente do circuito em série, o processo é o mesmo da associação de resistores em paralelo, ou seja, usamos duas regras:

a. Valores iguais - Basta dividir o valor de um dos capacitores pela quantidade de peças, como vemos abaixo:
Imagem
b. Valores diferentes - Multiplique o valor dos dois e divida pela soma do valor dos mesmos. Veja abaixo:
Imagem
A regra é a mesma para os capacitores eletrolíticos, mesmo que eles estejam ligados em oposição formando um capacitor não polarizado e qualquer unidade que eles estejam usando, porém a unidade usada para todos os capacitores deve ser a mesma. A tensão de trabalho dos capacitores se somam na associação em série.

2. Associação em paralelo - Os capacitores são ligados aos mesmos pontos, um ao lado do outro, como vemos abaixo:
Imagem
Para calcular a capacitância equivalente deste circuito, basta somar o valor dos capacitores e a tensão de trabalho corresponde à menor de todos os capacitores. Veja abaixo:
Imagem

TRANSÍSTORES
Imagem

O QUE É

Transístor é o principal componente da eletrônica, sendo o sucessor da válvula eletrônica. É um componente formado por três cristais de silício, sendo dois N e um P ou dois P e um N. Abaixo vemos os tipos e símbolos dos transístores comuns usados em eletrônica (bipolares):
Imagem

POLARIZAÇÃO DOS TRANSÍSTORES

Polarizar um transístor significa aplicar uma tensão contínua em cada um dos seus terminais para que o mesmo possa desempenhar suas funções nos circuitos. É por causa da polarização que os equipamentos eletrônicos devem ser alimentados com pilhas, baterias ou a partir da tensão da rede elétrica.

1 - NPN - Funcionam com tensão maior no coletor, média na base e menor no emissor. A tensão da base é só um pouco maior que a do emissor.

2 - PNP - Funcionam com tensão maior no emissor, média na base e menor no coletor. A tensão da base é só um pouco menor que a do emissor. Abaixo vemos os exemplos:
Imagem

POTÊNCIA DOS TRANSÍSTORES

De acordo com a quantidade de calor que o transístor pode suportar classificamos em :

1 - Transístores de baixa potência - Tem o corpo pequeno e são usados em circuitos de baixo consumo de energia elétrica. É o tipo mais usado.

2 - Transístores de média potência - Possuem o corpo um pouco maior (geralmente retangulares). Alguns têm uma aba metálica para parafusá-lo num dissipador de calor.

3 - Transístores de alta potência - Possuem o corpo todo metálico ou retangular de plástico com um furo para parafusá-lo num dissipador. Abaixo vemos exemplos das categorias citadas:
Zoom in (real dimensions: 673 x 250)Imagem

DISSIPADORES DE CALOR

São chapas de alumínio ou ferro usadas para "espalhar" o calor gerado por um transístor ou um CI de média ou alta potência. Na maioria dos casos é colocado um pouco de pasta térmica entre o transístor e o dissipador para melhor transferência do calor. Abaixo vemos alguns tipos de dissipador:
Zoom in (real dimensions: 645 x 441)Imagem

CÓDIGOS DOS TRANSÍSTORES

É a maneira de identificar um transístor. Por trás deste código estão uma série de características da peça, tais como a máxima corrente que le aguenta, máxima tensão, ganho, etc. Abaixo temos alguns dos mais usados:

Baixa potência -BC548, BC558, BC337, BC327, BF494, BF422, BF423, 2SC1815, 2SA1015, 2N2222, etc

Média potência -BD139, BD140, TIP41, TIP42, BUW84, BF459, 2SD401, 2SD1414, 2SB667, 2SB578,etc

Alta potência -2N3055, 2SC2365, 2SD1554, 2SD1877, 2SC4769, BU2508, BU208, etc.

Sistema europeu – Começa com letras. Se a 1ª letra for A, a peça é de germânio e se for B, é de silício. A 2ª letra indica o tipo e a função da peça da seguinte forma: A = diodo, B = diodo varicap, C = transístor de baixa frequência e baixa potência, D = transístor de baixa frequência e média potência, E = diodo túnel, F = transístor de alta frequência e baixa potência, L = transístor de alta frequência e alta potência, M = elemento hall (magnético), N = fotoacoplador, P = elemento sensível a radiação, S = transístor de alta potencia para comutação, U = transístor de alta potência para chaveamento, Y = diodo retificador, Z = diodo zener.

exemplos: AC188 – Transístor de germânio (antigo) para baixa frequência e baixa potência

BD139 – Transístor de silício (moderno) para baixa frequência e média potência

Sistema americano – Pode começar com 1N se for diodo ou 2N se for transístor.

exemplos: 1N4148 é diodo 2N3055 é transístor

Sistema japonês - Pode começar com 1S se for diodo ou 2S se for transístor. Geralmente este prefixo não vem no corpo. Apenas uma letra seguida de um número. Se vier as letras A ou B, será PNP. Se for C ou D, será NPN. Ex: 2SC1815 é NPN.

Sistema TexasTIP – Transístor de média ou alta potência; TIS – Transístor de baixa potência; TIC – Tiristor (SCR ou TRIAC).

exemplo: TIP31 é um transístor de média potência

Sistema MotorolaMJ – Transístor de silício para alta potência; MP – Transístor de germânio para alta potência; MPS– Transístor de silício de baixa potência; MPF – Transístor FET.

exemplos: MPSA42 é um transístor de baixa potência; MJE13007 é um transístor de alta potência.

TRANSÍSTOR DE EFEITO DE CAMPO (FET)

Possui os três terminais com nomes diferentes dos transistores comuns: dreno, source e gate. O dreno trabalha com a tensão mais alta e o source com a mais baixa. Aplicando uma tensão média no gate, ele cria um campo eletrostático dentro do transistor. Este campo aumenta ou diminui o fluxo de corrente dentro do componente. Como visto, ele é muito parecido com um transistor comum, porém seu consumo é menor e sua impedância de entrada é bem mais alta.
Imagem

TRANSÍSTOR DE EFEITO DE CAMPO SEMICONDUTOR DE ÓXIDO METÁLICO (MOSFET)

É um FET com o terminal do gate isolado dos outros dois por uma fina camada de óxido de silício. Esta camada é sensível a estática. Os MOSFETs de potência são usado como chaveadores de fontes de alimentação devido ao seu consumo reduzido e alta impedância de entrada.
Imagem

CAPACITOR VARIÁVEL
Imagem

O QUE É

Capacitor variável é um tipo especial cuja capacitância em pF pode ser alterada ao girarmos um eixo. Este eixo movimenta várias placas móveis encaixando-as em outras placas (fixas). Abaixo vemos dois tipos de capacitores variáveis: antigos e modernos:
Imagem

TIPOS DE VARIÁVEIS

Os capacitores variáveis podem ser classificados quanto à sua construção (variável com núcleo de ar ou com núcleo de plático), quanto as sua secções (duplo ou quádruplo) e quanto ao seu eixo (comum ou trimmer). Abaixo vemos alguns destes exemplos:
Imagem

TRIMMERS

É um tipo de capacitor variável que não possui eixo para ajuste. Portanto só pode ser ajustado com chave de fenda. Servem para calibração dos rádios AM e FM. Geralmente devem ser ajustados com chave isolada (plástico ou madeira). Abaixo vemos alguns tipos:
Imagem

APLICAÇÕES DO VARIÁVEL

São usados nos circuitos sintonizados dos rádios AM e FM (sintonia e oscilador local). Os trimmers são ligados em paralelo com os variáveis para calibrar estes circuitos. O usuário do rádio só pode mexer no variável para a troca das estações. O trimmer é ajustado na fábrica. Abaixo vemos um circuito de sintonia de um rádio AM/FM, onde temos os variáveis e trimmers:
Imagem

CIRCUITO INTEGRADO CI
Imagem

O QUE É

O Circuito Integrado (ou CI) é um circuito eletrônico (ou vários circuitos) dentro de uma única pastilha de silício. É o principal responsável pela miniaturização dos circuitos eletrônicos. Dentro de um CI tem normalmente transístores, diodos e resistores ou até outros componentes como filtros de cerâmica. Abaixo temos alguns exemplos:Imagem

ESTRUTURA INTERNA DO CI

Conforme já explicado um CI possui vários componentes impressos em sua pastilha de silício usando uma técnica parecida com "silk screen". Os componentes são basicamente resistores, transístores e diodos. Porém se houver queima de algum deles, a peça será trocada toda. A quantidade de peças depende do tipo do CI. Para dar uma idéia abaixo vemos o esquema interno de um CI TBA120S (normalmente o esquema interno não aparece no esquema dos aparelhos):
Zoom in (real dimensions: 778 x 456)Imagem

CIs DIGITAIS

Estes tipos são encontrados em relógios, calculadoras, microcomputadores, balanças eletrônicas, ou seja em todos os equipamentos que manipulam dados digitais chamados "bits". Os transístores internos funcionam como "chavinhas" liga/desliga. Alguns tipos tem transístores bipolares dentro, sendo chamados de CIs TTL. Outros possuem transístores MOSFET, sendo chamados de CMOS. Estes últimos são sensíveis à eletricidade estática. Durante o transporte ele deve estar numa embalagem ou espuma antiestática e nunca deve ser tocado diretamente nos seus terminais.

Geralmente os TTL começam com 74 e os CMOS com 40. Estes CIs funcionam como portas lógicas, flip-flops, multiplexadores e contadores. Outros funcionam como microcontroladores, memórias, etc. Abaixo vemos alguns exemplos:
Zoom in (real dimensions: 660 x 493)Imagem

CIs ANALÓGICOS

Estes tipos são usados em rádios, televisores, amplificadores, etc. Possuem internamente transístores (bipolares ou MOSFETs) funcionando como amplificadores, osciladores ou reguladores de tensão. Abaixo vemos alguns CIs destes tipos:
Zoom in (real dimensions: 645 x 418)Imagem

FUNÇÕES DOS CIs

Atualmente os CIs são usados em praticamente todos os equipamentos eletrônicos. Isto se deve ao seu tamanho reduzido e um menor consumo de energia que componentes discretos (fora do CI). Basicamente eles podem funcionar como amplificadores, osciladores, chaveadores e reguladores de tensão. Abaixo vemos uma placa de TV onde destacamos dois CIs: o processador geral ou "faz tudo" (CI analógico) e o microcontrolador (CI digital):
Imagem

CIs DE POTÊNCIA

São aqueles projetados para trabalharem com grande consumo de energia. Possuem uma aba metálica para dissipar o calor produzido pela peça, assim como nos transístores de potência. Podem ser usados como saídas de áudio, reguladores de fonte de alimentação, saída vertical de TV, etc. Abaixo temos alguns exemplos destes tipos:
Zoom in (real dimensions: 695 x 495)Imagem

CIs REGULADORES DE TENSÃO

São usados para estabilizar o valor de uma tensão contínua (+B) para alimentar um determinado circuito eletrônico. Recebem uma tensão não estabilizada mais alta e fornece uma tensão mais baixa, porém constante. Temos os da série 78 (reguladores positivos), os da série 79 (reguladores negativos) e o LM 317 (regulador com tensão ajustável). Exemplo: 7805 é para 5 V, 7806 é para 6 V e assim por diante, sempre os dois últimos números indicam a tensão de saída da peça. Abaixo vemos estes componentes:
Imagem

CIs DO TIPO SMD (DISPOSITIVO DE MONTAGEM SUPERFICIAL)

São colocados e soldados do lados das trilhas da placa de circuito impresso. Alguns tem duas e outros tem quatro fileiras de terminais. Estes tipos são menores que os CIs convencionais. Estes tipos vem sendo cada vez mais usados nos equipamentos modernos. Abaixo vemos alguns tipos:
Imagem

SOQUETES PARA CIs

Em alguns aparelhos o CI pode vir encaixado num soquete e desta forma o trabalho de trocá-lo fica facilitado. Como desvantagem pode ocorrer, depois de muito tempo de uso, a oxidação do soquete e em consequência o funcionamento intermitente do CI. Abaixo vemos alguns modelos de soquetes para CIs:
Zoom in (real dimensions: 733 x 400)Imagem

TRIMPOT E POTENCIÔMETRO
Imagem

O QUE É

Potênciômetros são resistores cuja resistência pode ser alterada ao girarmos ou deslizarmos um eixo. Trimpots são potenciômetros miniaturas ajustados através de uma fenda no seu corpo. Os trimpots são ajustados apenas uma vez ou outra e por isto ficam dentro dos aparelhos, não sendo acessíveis aos usuários. Abaixo vemos alguns tipos de trimpots e potenciômetros:
Zoom in (real dimensions: 722 x 318)Imagem

POTENCIÔMETROS DESLIZANTES

Tem a pista reta, sendo usados no controle de volume em alguns modelos de televisores ou no controle de equalização de som em vários modelos de aparelhos de som. Abaixo vemos alguns tipos:
Imagem

POTENCIÔMETROS CIRCULARES

Possuem uma pista em forma de uma circunferência. Têm 300º de giro do cursor metálico sobre a pista de grafite. Este tipo é o mais usado nos aparelhos. Abaixo vemos alguns modelos:
Imagem

CURVAS DOS POTENCIÔMETROS

De acordo com a variação da resistência ao girarmos o eixo de um potenciômetro, podemos classificá-los em"lineares" ou "logatitmicos", conforme vemos abaixo:
Imagem
1. Potenciômetro Linear - Tem a pista no mesmo diâmetro em todo o percurso. Ao girarmos o eixo a resistência dele varia uniformemente.

2. Potenciômetro Logaritmico - Tem a pista mais grossa numa ponta e mais fina na outra. A variação da resistência é feita de forma desigual. Este tipo é o usado no controle de volume de alguns aparelhos eletrônicos (rádios televisores, etc).

POTENCIÔMETRO MULTIVOLTA

São potenciômetros que variam sua resistência bem devagar ao girarmos o seu eixo. Abaixo vemos dois destes componentes:
Imagem

POTENCIÔMETROS ESTÉREOS

Estes tipos possuem 6 terminais. Cada 3 terminais formam um potenciômetro, portanto, são dois potenciômetros num só. Pode ter duas pistas de grafite (duas fileiras de 3 terminais cada) ou uma só pista (6 terminais numa única fileira). São usados para controlar o volume dos dois canais amplificadores de um aparelho de som estéreo. Abaixo vemos alguns destes tipos:
Imagem

FUSÍVEL
Imagem

O QUE É

O fusível é um pedaço de fio geralmente de cobre ou estanho que queima ou "funde" quando a corrente ultrapassa um determinado valor. São usados nos circuitos como elementos de proteção. Em eletrônica existem vários tipos de fúsivel, todos porém com a mesma finalidade.
Imagem

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL DOS FUSÍVEIS

É a máxima corrente que pode passar por ele sem queimá-lo. Quando o seu limite máximo é ultrapassado, ele queima e protege o circuito ao qual está ligado.

Em eletrônica temos fusíveis desde alguns miliampères (mA) até vários ampères (A).
Imagem

TIPOS DE FUSÍVEIS

Existem modelos dos mais variados para fusíveis. Quanto ao encapsulamento temos os fusíveis de cartucho de vidro ou de porcelana, fusíveis com corpo de plástico, "epóxi" e os de rosca. Quanto à sua ação podemos classificá-los em retardados (demoram alguns segundos para queimar) ou rápidos (queimam instantaneamente). Quanto ao tipo de proteção, temos os de corrente e os térmicos (queimam com a temperatura). Abaixo vemos vários tipos de fusíveis:
Zoom in (real dimensions: 543 x 486)Imagem

0 comentários:

Postar um comentário